O projeto de pesquisa desenvolvido por um grupo de alunas da Faculdade de Direito de Sorocaba (FADI), composto por Ana Clara Nunes Carriel, Andressa Benetti Bezerra da Silva, Beatriz Varjão dos Reis Dias, Luana da Silva Jorge Porto, Maria Eduarda Orlando e Mariana Molina dos Santos, investiga a espetacularização da violência psicológica contra mulheres brasileiras nas mídias digitais, examinando como ataques virtuais, discursos de ódio, racismo estrutural e violência política de gênero são amplificados pelas plataformas e transformados em consumo, entretenimento e engajamento. Trata-se, portanto, de uma análise crítica que dialoga com casos reais e com o ordenamento jurídico brasileiro, evidenciando a insuficiência das normas existentes para conter essas violações.

A proposta do texto é desvendar os mecanismos sociais, midiáticos e jurídicos que sustentam essa violência, mostrando como celebridades, mulheres negras e parlamentares são afetadas de formas diferentes, mas igualmente atravessadas por estruturas machistas e racistas. Ao reunir exemplos, dados e fundamentos legais, o estudo busca provocar reflexão sobre a urgência de repensar o papel das redes sociais, das instituições e da própria sociedade frente à misoginia digital.