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Como ser feminista em um momento tão polarizado da nossa sociedade? Como fazer as pessoas entenderem que ao ter uma opinião sobre determinado assunto você não está automaticamente do lado oposto? Como associar as minhas crenças ao meu trabalho?
Essas e inúmeras outras questões assombram meus pensamentos sempre.
Me considero uma mulher feminista, acredito que devemos ter os mesmos direitos e deveres que os homens e mesmo que digam que isto já é uma realidade, esta longe de ser.
No ambiente jurídico vemos com clareza o abismo que existe entre o tratamento de um homem e de uma mulher: não somos ouvidas em reuniões, ao despachar com o juiz vemos a diferença de tratamento, a depender da forma com que nos vestimos para uma audiência somos julgadas.
Ser mulher nessa sociedade é uma batalha diária e vamos ganhando uma a uma. Meu papel como advogada é entender e assegurar que as mulheres tenham seus direitos resguardados, que possam viver suas vidas sem julgamento, especialmente quando tratamos de direito de família. Defendo que as mulheres recebam o justo para criar e educar seus filhos, que não sejam julgadas por ter um novo relacionamento, viajar ou sair com os amigos, que não sejam ameaçadas e agredidas, física ou psicologicamente.
Ser uma advogada feminista não me coloca um em polo extremo da sociedade atual, não me impede de ter clientes homens, não me impede de enxergar que minha cliente não possui algum direito que deseja pleitear.
Ser uma advogada feminista me faz advogar com os olhos de quem também luta todos os dias para apenas ser tratada de forma igual e justa.
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Meu objetivo é descomplicar o seu direito!