A América Latina tem se destacado globalmente pelo importante papel que as mulheres têm desempenhado em cargos de representação política, principalmente no setor legislativo, onde atualmente detêm 30,9% das cadeiras nas câmaras baixas. Embora estes níveis de representatividade não sejam equilibrados nem mesmo em níveis subnacionais, ou nos outros poderes do Estado, especialmente no judiciário, há uma forte tendência para que os países desenvolvam medidas para promover a representação das mulheres nos espaços de tomada de decisão. Leis de cotas e leis de paridade têm sido mecanismos essenciais para melhorar o número extremamente baixo de mulheres em espaços de tomada de decisão política, historicamente exibido pela região.
Este documento apresenta, de forma comparada, as experiências latino-americanas de prevenção, monitoramento, atenção, sanção e reparação deste tipo de violência de gênero. Ele pretende ser uma ferramenta útil para sua abordagem em todos os poderes e níveis do Estado, mesmo na ausência de marcos normativos específicos sobre violência contra as mulheres no âmbito político.
Por uma vida e uma cultura política inclusivas, justas e livres de violência contra as mulheres.
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