A igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres são condições para o bem-estar de toda a comunidade. Para alcançar tais condições, os Países-membros das Nações Unidas endossaram a transversalização de gênero como estratégia global para a igualdade de gênero, acesso igualitário a direitos e empoderamento das mulheres na Quarta Conferência Mundial sobre Mulheres em Pequim, em setembro de 1995.
A transversalidade de gênero envolve reconhecer que meninas e mulheres vivenciam situações específicas e violações de direitos estruturais, e que demandam medidas próprias para que exerçam seus direitos em pé de igualdade com meninos e homens. Incorporar um olhar de gênero implica considerar os direitos das meninas e mulheres como partes essenciais de todas as ações do cotidiano e nos diferentes escopos e alcances das políticas públicas. É atuar pelos direitos humanos, e reconhecer igualmente as vozes das mulheres em suas diversidades nos mais variados setores e espaços da sociedade. É, em síntese, um exercício constante de perguntar e desenhar meios para garantir que toda e qualquer atividade, programa, pesquisa ou política pública considere a perspectiva também das mulheres em todas as fases e etapas.
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